domingo, maio 30

Pentecostes



Olhai dentro de vós o Hóspede divino,
Sem nada mais querer senão esta presença.
Vivei do Espírito
E para o Espírito
Nas vossas orações e nos vossos silêncios.
Abri os corações ao sopro do Senhor.

(De um hino ao Espírito Santo da Liturgia das Horas)

sábado, maio 29



Não estudei nada hoje... Mas foi bom voltar a imaginar coisas para o escutismo! Este verão será o 18º Acampamento Regional de Leiria (XVIII ACAREG), de 2 a 8 de Agosto. Apesar de estar afastado do escutismo, por razões obvias, vou tentar participar no Acareg... Ainda não fiz a inscrição, mas a ver se me deixam...

sexta-feira, maio 28

Terminei as aulas hoje. E marquei os exames. Quatro: 9 (Pastoral Juvenil), 11 (Catequese e Pastoral Bíblica), 15 (Pastoral e Catequese Litúrgica) e 17 de Junho (Filosofia da Educação). Até lá tenho de os preparar: reformular o plano de estudos para este tempo, e fazer a coisa de forma sistemática para estar tudo em dia, para cada dia. São todos juntinhos, por isso este tempo antes é essencial. Mas acabo cedinho: ainda fico com algum tempo até ao final do mês que é quando volto para Portugal… para esse tempo já comecei a imaginar algumas coisas, mas ainda não há certezas… Sugestões?

quinta-feira, maio 27

Depois de um exame ontem e outro hoje (enfim, menos mal, algumas coisa não estão bem, mas não estará mal de todo… espero), o resto do tempo foi para mudar de ambiente… O Troy não é grande filme (na minha modesta opinião…) mas pronto, sempre deu para descansar dos livros. Depois a vitória do Porto é sempre um prestígio para o futebol português (apesar disso continuo «apoiante» do União de Leiria…), e sempre dá para comemorar a vitória…

Coisa surpreendente foi a notícia do Diário de Leiria… Pelo visto está (re)aberto o processo para a minha terrinha passar a vila. Diz o presidente da junta que «Monte Redondo é uma mini-cidade e neste momento tem todas as condições para ter vida própria, uma vez que presta um conjunto de serviços que a torna praticamente auto-sustentável»… Se ele o diz…

E não é que até encontrei o site da freguesia que não conhecia!?...

terça-feira, maio 25

... um pequeno intervalo antes da fase final: decorar!

segunda-feira, maio 24


Ascensione de Giotto (Padova, Cappella degli Scrovegni)

Ele não se afastou do Céu quando de lá baixou até nós; também não se afastou de nós quando de novo subiu ao Céu. (Santo Agostinho)

domingo, maio 23



Aí está uma boa teoria para estas alturas!!!... Será que resulta?  Posted by Hello

22 de Maio


Leiria de Paulo Ataíde

Hoje, em casa, em minha casa, é dia de festa. Dia 22 é o dia do aniversário da minha mãe. O que até calha bem, porque é também o Dia da Cidade, e feriado municipal em Leiria. Há dias em que não dá jeito nenhum estar longe...

sábado, maio 22

Mais um dia passado com a sociologia religiosa. Está quase!

E por falar em sociologia, deixo aqui um texto que não deixa de ser interessante nestas coisas dos processos de socialização (não religiosa, no caso…), que me mandaram outro dia, e que vai na linha de outro já aqui deixado há uns dias… Este tem autor: Nuno Markl, o autor de O homem que mordeu o cão.

Em conversa com o irmão mais novo de um amigo, cheguei a uma triste conclusão. A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta.
O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem?" , perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além..." era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super-Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos. Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção. Confesso, senti-me velho...
Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.
Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e a fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa a fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo " ", que não existiam antigamente.
No meu tempo, se um gajo dava um malho (muitas vezes chamado de "terno") nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse. Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos.
Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração "rasca"...
Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca a ver se a namorada estava grávida, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos. Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de prenda de anos e Natal, tudo junto.
Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo. Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.
Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o tóto de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas. É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada.
Hoje, se um puto é normal, ou seja, não tem óculos, nem aparelho nos dentes, as miúdas andam atrás dele, anda de bicicleta e fica na rua até às dez da noite, os outros são proibidos de se dar com ele.


Para quem quiser recordar os heróis do passado, pode visitar o blog do P.A. que estava a tratar do assunto antes de partir a perna…

sexta-feira, maio 21



E vontade?!...

quinta-feira, maio 20

Hoje foi para a sociologia religiosa. Mais concretamente, para rever grande parte do Imperativo Herético, de Peter Berger. Muito resumidamente, o autor explica que heresia significa uma escolha. E a escolha, a opção, torna-se um imperativo num mundo pluralista. A tantos níveis, e a níveis novos, que noutros tempos, e noutros ambientes, podiam ser dados como certos, agora exigem uma opção: como o campo específico da religião. Nunca como nos tempos modernos a pessoa teve tão grande necessidade de se pensar no seu ser, e no seu ser-no-mundo, no seu porquê e para quê, numa abertura ao para-lá-do-humano ou da transcendência, dentro de um contexto tão plural como o actual. Mas esta possibilidade de reflexão é também uma abertura ao conhecimento e ao encontro de respostas.

Amanhã continua…

quarta-feira, maio 19

Para a semana acabam as aulas… Para a semana entregar trabalhos… Para a semana duas frequências ou exames ou lá o que é… É claro que os efeitos se fazem sentir já nesta semana. Acho que está tudo mais ou menos controlado! A ver vamos. Por enquanto tenho estado com a introdução à investigação positiva na pastoral juvenil e catequética. Algumas coisas de estatística não entraram ainda muito bem, que isto de estar tanto tempo sem mexer nas matemáticas emperra o sistema…

terça-feira, maio 18

Das longínquas aulas de História da Música, com o Pe. Carlos Silva, o nosso maestro e compositor de música litúrgica de Leiria, ainda me lembrava do nome «Palestrina». Para mim, Paletrina era um compositor! Mas há uns tempos passei por umas placas que indicavam «Palestrina» e depois falaram-me da terra. O tal Palestrina, afinal, chamava-se Giovanni Pierluigi, e era desta tal Palestrina, uma terrinha aqui nos arredores de Roma. Clicando aqui pode ir-se a uma página onde se podem ouvir umas «amostras» das suas composições, além de se poder (re)aprender muitas outras coisas sobre ele.

Ontem, apesar do meu pouco fervor futebolístico, deixei a posta toda para o Benfica, mas a verdade é que também fui passear um bocadito. Fui almoçar a Palestrina e ver o que por lá há para ver: os vestígios de um grande templo, dedicado à deusa Fortuna Primigenia, construído lá para o século VIII a.C., e que foi aproveitado pela família Barberini para construir um palácio com vista para a zona dos Castelli Romani (actualmente o palácio é um museu, o Museu Nacional Arqueológico de Palestrina).


como seria


como está

domingo, maio 16



Custou, mas foi!

sábado, maio 15

Reza a história que Bárbara era uma bela jovem que vivia lá para os lados da actual Turquia, numa cidade chamada Nicomedia, estaríamos no final do século segundo, princípios do terceiro, no reinado de Maximiniano. O pai, um homem muito rico, de nome Dióscoro, tinha construído uma torre onde a guardava dos olhares estranhos, o que aumentava ainda mais o seu lado misterioso e a tornava desejada de príncipes. Parece que tinha mesmo casamento combinado com um deles…

Acontece que esta jovem, no seu retiro forçado, de alguma forma, que não se sabe bem qual, conheceu o cristianismo e se converteu. E não se ficou por aqui: decidiu que dedicaria toda a sua vida na busca do único e verdadeiro Deus, e que as propostas dos príncipes a distanciariam do seu propósito… Por isso disse ao pai que não queria casar! Tal foi o desgosto do pai que se ausentou para carpir as suas mágoas em terra estrangeira durante uns tempos. Facto que foi aproveitado por Bárbara para se fazer baptizar!

Entretanto, na torre onde estava fechada, Bárbara consegui que fossem feitas 3 janelas, para representar as 3 pessoas da Santíssima Trindade… Quando o pai voltou, lá para o ano de 235, e assim viu a sua torre foi saber o que passava. E quando a filha lhe contou esta sua ideia trinitária, as coisas iam correndo mal… mas ainda escapou (fala-se de uma levitação que a levou para as montanhas, longe do pai…).

A verdade é o que o pai não ficou nada contente. Para limpar o seu nome na cidade, resolveu entregá-la para ser julgada. Ela teria de adorar os deuses, se queria salvar a sua vida. O que, obviamente, não fez. Ainda foi torturada, e teve algum tempo para voltar atrás na sua posição… Até que, no momento em que devia ser decapitada, segundo a ordem do juiz, o pai, para limpar definitivamente o seu nome, pegou nela e levou-a para as montanhas para ser ele a dar o castigo à sua filha. E foi assim que Bárbara foi decapitada pelo seu próprio pai.

E é neste momento que acontece algo que nos faz lembrar tantas vezes esta jovem: vem do céu um raio que deixa fulminado, ali mesmo, Dióscoro, o pai de Bárbara.

Desde então, Bárbara ficou conhecida como «santa Bárbara», e é invocada durante as tempestades, por estar assim associada com os raios. Além disso, é também invocada como a protectora de todos os que trabalham com explosivos: artilheiros, fogueteiros, mineiros…

Tudo isto para dizer que hoje, por cá, me fui lembrando de santa Bárbara… parece que o mau tempo insiste em ficar por cá. Mas pelo menos não está aquele tempo quente e seco que não deixa estudar…

sexta-feira, maio 14

Hoje quis ver o que se dizia na imprensa portuguesa (on-line, claro) sobre o 13 de Maio. Pouca coisa. Os jornais de Leiria, Diário de Leiria e Região de Leiria falavam da questão da segurança e das ameaças de terrorismo, da confusão das obras, do agradecimento ao Papa pela primeira pedra para a nova igreja, e dos cerca de 280 mil peregrinos que deviam estar por lá. Nos Jornais Nacionais só encontrei alguma coisa no Público, mas rapidamente desapareceu da primeira página…

Ainda porque hoje foi 13 de Maio, foi convidado o bispo Fisichella (um nome conhecido de quem estuda teologia fundamental…) para celebrar connosco, aqui no Colégio, e para nos falar alguma coisa depois do jantar. Na celebração, ao falar de Fátima, realçou duas coisas, pelas quais, digo eu agora, talvez os nossos jornais tratem assim o tema: a simplicidade de Fátima, e o apelo à conversão. Dois elementos que não fazem notícia, mas que continuam a levar a Fátima milhares de pessoas simples que talvez encontrem ali o lugar que lhes fala de um Deus que, de uma forma simples, e na simplicidade de Maria, aponta para uma vida com maior qualidade, porque voltada para aquilo que realmente importa (a tal conversão). Mas como eram só 280 mil pessoas que estavam lá, não é um assunto significativo…

E para terminar este dia 13, fui ver o site do Santuário, que está muito diferente da última vez que o tinha visto.

quinta-feira, maio 13

O semestre aproxima-se do fim e, para além de pensar neste final, é importante começar já a prever o próximo ano. Para já, sei que vou recomeçar as aulas cedinho (4 de Outubro, até lá é tempo de férias…), que vou ter que fazer dois seminários, um em cada semestre, e um monte de cadeiras que ainda não posso bem dizer quais porque falta sair os horários… Hoje tivemos a apresentação dos seminários para o próximo ano, e saiu já a relação das cadeiras entre as quais podemos escolher. Quer dizer, no primeiro semestre ainda não vai dar para escolher muito, que tenho de fazer as cadeiras de base, obrigatórias, mas o segundo semestre já vai ficar mais nas minhas mãos… e parece-me que vai ser mais interessante como especialização naquilo para que vim aqui estudar! Finalmente!



Hoje devem estar milhares de peregrinos em Fátima… se estivesse por Portugal provavelmente também não estaria lá, mas a esta distância dá uma certa saudade… Um dos momentos mais «impressionantes» das grandes peregrinações a Fátima é o momento em que a imagem de Nossa Senhora volta, à noite, depois das celebrações, em silêncio, para a Capelinha… «Sentir» aquela multidão em silêncio naquele momento, à luz das velas, não é apenas uma imagem «bonita»… tem mais, muito mais que isso… penso… e espero!

Voltando a Roma, hoje fui jantar com a Ana Sofia, a escuteira da Barosa que agora está por cá a fazer um estágio. Está também, esta semana, o Pedro, o namorado dela. Acompanharam-me por Florença, e hoje convidaram-me para ir até lá a casa. Depois de jantar já não chovia e deu para dar uma voltita e beber qualquer coisa. Uma noite agradável.

quarta-feira, maio 12



Apenas uma amostra da paisagem da Toscana...



... que faltava da «posta» de ontem...

terça-feira, maio 11


Duomo de Florença

Não é fácil falar de Florença, mesmo que estado por lá tão pouco tempo. Saí daqui na sexta à tarde, mas com a demora para sair de Roma, a chuva na estrada e o tempo para encontrar um estacionamento, o jantar ficou para depois das 10… A Carina levou-nos para uma festa de pessoal de Erasmus. A noite deu para um olhar pelas ruas da cidade, até porque era a primeira vez que o Teodoro, meu companheiro de viagem, estava por lá. A manhã de Sábado passámo-la no maior museu de pintura de Itália, os Uffizi.

Verdadeiramente impressionante! Poder estar ali, frente a frente, com todas aquelas pinturas dos artistas que marcam momentos da nossa História…

A tarde deu para andar um pouco pelas ruas, visitar o museu de São Marcos com uma colecção única de obras do Frei Angélico. Muitas coisas ficaram só vistas por fora, o que é uma boa desculpa para voltar…

Domingo fomos dar uma volta pelos campos da Tuscana. Com paragem em Sangeminiano (tinham por lá esta ideia fixa de fazer torres, cada família a ver se fazia a sua maior que a da outra, e deu nisto…):



Depois em Siena! Sem palavras! O duomo, a praça central, a casa da Santa Catarina, e todo o resto… as ruas, as praças…



Finalmente Arenzo, onde foi gravado parte do filme «A vida é bela», do Roberto Benigni… Com uma praça muito gira… E é a última coisa que deixo por aqui que tenho de ir dormir, que amanhã, tal como hoje, é para começar cedinho…



Espero não ter feito inveja a ninguém… Mas foi um fim-de-semana mesmo muito bom, em lugares muito giros, e com muito boa companhia!

sexta-feira, maio 7

O pior, então, é que o meu primo é o Carlos Cabecinhas, padre, e irmão da Célia Cabecinhas, freira, (é verdade, uma família muito religiosa…) que está aqui em Roma a estudar, e que está a residir na casa do cardeal Saraiva. Ou seja: naturalmente que ele foi convidado para ir jantar com ela. O pior não é isto, é o que vem a seguir: é que, dadas as circunstâncias, eu também fui convidado para o tal jantar cardinalício… que foi ontem. Lá fui, com a minha roupa desportiva (que não tenho outra, nem uma gravatita tenho por cá…) para casa do Sr. Cardeal, e com o meu jeitinho especial para estas coisas... O que valeu é que o Carlos também foi assim, descontraído! Francamente, não tenho muito jeito para formalidades, protocolos e afins. E fujo de tudo quanto é gente “importante” que aparece aqui pelo Colégio…

Lá fomos nós! O resultado até que não foi muito mau, parece-me… O cardeal Saraiva é uma pessoa muito simples e comunicativa. E lá estivemos a noite de volta de histórias e conversas simples, até que chegou a hora de sair e vir apanhar uma molha até chegar ao Colégio: uma grande chuvada fez o favor de nos acompanhar todo o caminho!

Hoje o dia continuou de chuva. Muita. E de leituras. QB. E pronto, fazer uma pausa, que amanhã de manhã quero ver se escrevo alguma coisa no trabalho de Sociologia da Religião, porque à tarde parto para Florença… até Domingo!

quarta-feira, maio 5

Recomeçou o processo da inscrição nos exames. Tentei fazer um esquema do tempo que falta: aulas, trabalhos, exames. Para cada dia as suas matérias, e esse tipo de coisas que podem ajudar a uma boa gestão do tempo, quando o tempo começa a querer fugir-nos debaixo dos pés… Mas como tinha ficado de ir buscar o meu primo ao aeroporto, lá se foi a gestão toda: começa bem! E promete pior… mas disso só posso falar amanhã…

terça-feira, maio 4



Finalmente fui ver o filme A Paixão, de Mel Gibson. Depois de tantas críticas, não vou estar a comentar... Apenas dizer que gostei (é claro que senti o "peso" que tem... não é propriamente um filme "fácil" de ver...). Mas pela primeira vez vejo um filme sobre Jesus Cristo que parece ser próximo da realidade...

segunda-feira, maio 3


(Senhora de Loreto ou dos Peregrinos)

Como hoje foi o dia da mãe, começo com esta imagem. Numa homenagem à minha, e a todas... É um daqueles tesouros que se encontra aqui em Roma. Na igreja de Santo Agostinho, no centro da cidade, está este quadro de Caravaggio (Michelangelo Merisi Caravaggio - Itália, 1573-1610 - por sinal saiu agora um romance sobre a sua vida, de um tal Christopher Peachment, e pode encontrar-se por aí nas livraria; é da Temas e Debates: tenho-o aqui para ler entretanto, espero…).

É claro que ao vivo tem outro encanto… Hoje, mais uma vez, demorei-me por lá.

Depois segui para a Praça de Espanha: agora com flores nas escadarias ajuda a perceber o «poder de atracção» que aquele espaço tem para a multidão dos turistas que a enchiam. Mais um giro pela cidade e vai-se a tarde e a noite… Lá ficaram outra vez os estudos de Domingo nas ruas da cidade!

Mas foi um fim de semana agradável. Depois de ontem ter ido até à praia ver o ambiente (devo dizer qua as praias da zona de Leiria têm noites mais animadas…), hoje uma tarde assim... Mas, nestas coisas, é sempre bom escutar aquilo que diz o Papa, pelo menos para livrar de alguns problemas de consciência...

Graças ao descanso dominical, as preocupações e afazeres quotidianos podem reencontrar a sua justa dimensão: as coisas materiais, pelas quais nos afadigamos, dão lugar aos valores do espírito; as pessoas com quem vivemos, recuperam, no encontro e diálogo mais tranquilo, a sua verdadeira fisionomia. As próprias belezas da natureza — frequentemente malbaratadas por uma lógica de domínio, que se volta contra o homem — podem ser profundamente descobertas e apreciadas.

Podem confirmar: Dies Domine, 67!

sábado, maio 1

Estava a perguntar ao meu irmão como estava a minha cunhada (quando saí de Portugal estava muito grávida!) quando ele me disse: "O puto (Ricardo) já nasceu na terça-feira." E pronto! Foi assim que soube do meu quarto sobrinho: chama-se Ricardo, nasceu no passado dia 27 de Abril pelas 16:26 com 2,990 Kg e 49cm de altura. E vou estar mais 2 meses aqui antes de o ver! Grrrr!