domingo, outubro 31



Chegar ao teatro India não é muito simples… Fica já nos arrabaldes da cidade e não é mais que uma antiga fábrica recuperada para sala de espectáculos. Não tem números marcados nas cadeiras. Não tem sequer cadeiras. Um anfiteatro com vários patamares onde as pessoas se vão sentando. Achei estranho aquela entrada apressada… como tinha bilhete com número marcado (177) fiquei à espera de encontrar o lugar que me esperava. Só depois percebi o meu erro. Lá me sentei entre o pessoal com quem tinha ido: aperto daqui, aperto dali e chegou para todos.

Na sala andavam já alguns actores caracterizados. Em cena estava House of no more de Jemma Nelson com encenação e set/video de Caden Manson. Algo estranho para os parâmetros do teatro clássico, a apresentação fala de uma vertiginosa sátira da sociedade dos media que mistura desembaraçadamente teatro, televisão, comédia, filme de horror, trash TV. Júlia anda à procura de uma filha que afinal não tem, e pelo meio percebemos que ela própria é mais que uma só personagem, numa esquizofrenia que nos deixa também meio esquizofrénicos… Mas, para além da história, está a presença em palco, que é algo de fascinante: vemos as cenas que correm em palco através do filtro da filmagem, em três telas de projecção. E o que vemos é em tempo real, ao mesmo tempo que percebemos as montagens que são feitas para criar cenários, planos, sobreposições de planos e personagens, com duplos e triplos… Só visto. Acho que não sou capaz de explicar sem fazer desenhos… e não os vou fazer! Mas deixo mais uma foto que pode ajudar a perceber como aquilo era feito...

sexta-feira, outubro 29

Às terças com Morrie, de Mitch Albom, é um livro simpático sobre a vida e a morte (no sentido que não é um livro pesado, mas ao mesmo tempo abre para uma série de reflexões importantes...). Morrie foi o professor de Sociologia de Mitch. Uma doença terminal vai reaproximar o aluno do professor, que não via há 16 anos. Ao longo de 14 terças-feiras vão encontrar-se, e Morrie vai orientar o seu antigo aluno naquela que será a sua tese final e mais importante: a vida… Já tinha visto o filme. Acabei agora de ler o livro. E acabaram-se também os romances que trouxe para ler até ao Natal… Vou ter que procurar alguma coisa, que gosto sempre de ler alguma coisa para além dos livros escolares…

quinta-feira, outubro 28

Foi difícil, mas muitas pesquisas depois lá consegui o bilhete que queria… Claro que não ficou ao preço mais baixo, mas também não ficou demasiado caro. Partida dia 17 de Dezembro, à tarde, para chegar perto das 21.00 horas a Lisboa (se for pontual…), e regresso dia 05 de Janeiro de 2005. A meio da semana de férias, mas já a pensar em dois cenários possíveis: ou não tenho os trabalhos prontos até ao Natal e tenho mesmo de aproveitar esse tempo para isso, ou tenho tudo já bem adiantado e posso aproveitar de 6 a 9 de Janeiro para uma saída maior, com destino ainda incerto.

Hoje, já que tinha de sair, aproveitei para fazer algumas coisas que me tinham pedido… Entre as quais procurar uma fotografia nos arquivos do L'Osservatore Romano, no Vaticano… Pedi para ver as fotos do dia 8 de Outubro de 2000: apresentaram-me um mote tão grande de fotos que fiquei logo assustado. Felizmente, estava exposta uma foto do que procurava, o que me facilitou o trabalho… Será que têm aquela quantidade de fotos para cada dia???? Imaginem o que é, para cada dia, muito mais fotos (mas meter MUITO nisso…) que aquelas que vemos para um casamento… E eu que pensava que tirava muitas fotografias!

quarta-feira, outubro 27

Hoje fez um mês que saí de casa, rumo a Roma… Um mês! Não é muito, mas também já não é pouco… Já dá para ter saudades: das pessoas, dos lugares, dos sabores… Amanhã vou tentar comprar o bilhete para as férias do Natal!

segunda-feira, outubro 25


vista de Todi Posted by Hello

«Bacio»… quem ainda não ouviu falar dele? Um pequeno chocolate da escola Perugina: a escola do chocolate de Perugia. Mas não só este «beijo» (assim se traduz do italiano…). Muitos outros sabores de chocolate estavam por lá, em Perugia, a invadir as ruas… que não podiam senão estar invadidas de «gulosos» apreciadores. De Perugia vi pouco, porque não dava para nos mexermos muito por lá. De chocolates provei alguma coisa, mas pouco… Para não vir de mãos a abanar ainda comprei algumas recordações deste material demasiado perecível…


só um pouco afastado das barraquinas havia algum espaço livre... Posted by Hello

E assim, fiquei de voltar. Já com data marcada: 7 de Novembro. Sim, porque fui em serviço, fui preparar o passeio do pessoal cá da casa. Será até lá, com paragem por Todi, uma pequena cidade a que vale sempre a pena voltar.

domingo, outubro 24


Papa, Basílica de São Pedro, 22 X 2004 Posted by Hello

Sexta-feira, 22 de Outubro de 2004: 17.30h: Basílica de São Pedro em Roma. Missa de Abertura do ano académico das universidades pontifícias. O Papa esteve, mas apenas para iniciar a homilia e dar a bênção final. Eu estive também, entre as muitas centenas de padres que por cá andam a estudar. Liturgia Romana. Muito latim. Demasiado até… Mas nem sempre se tem a oportunidade de celebrar em São Pedro, com o Papa. E não deixa de ser um desafio à fé…

sexta-feira, outubro 22

Amanhã há uma greve dos transportes públicos aqui em Roma. Se quisesse contabilizar as vezes que isso já aconteceu durante este ano e pouco que estou por cá, já não seria capaz… É verdade que não ando habitualmente de transportes públicos, mas já estou a imaginar a confusão que vai ser chegar amanhã, pela manhã, à Universidade…

Todos os dias, pela manhã, é uma aventura fazer estes 15 quilómetros. São entre 30 a 40 minutos de pára-arranca, atenção a todos os espelhos ao mesmo tempo para não ser surpreendido por nenhuma motorizada (elas aparecem de todos os lados, a todos os momentos, a fazer as manobras mais estranhas…), ao mesmo tempo que se tem atenção a quem vem de frente (porque nunca se sabe quando nos vai aparecer um carro ou uma mota na nossa faixa…), a não trocar de faixa, senão depois de um estudo aturado da situação (porque de uma via com duas faixas é frequente fazerem-se quatro ou cinco, e claro que aqui não se contabilizam as motas que fazem mais umas quantas…) e temos que ir ali apertadinhos. E depois há os peões: claro que ninguém os vê… às vezes ficam espantados a olhar para mim, quando paro numa passadeira para os deixar passar… às vezes, quando paro, alguém atrás de mim apita a reclamar…

Agora encontro, pelo caminho, alguns voluntários que estão com aqueles colete florescentes e uma placa de «stop» na mão para ajudar as pessoas a passar nas passadeiras! Mas mesmo assim é ver as pessoas a passar com medo de levarem com um carro ou mota em cima (e têm razão, que eles avançam à mesma…).

Ainda hoje ia numa avenida da cidade atrás de um carro da polícia e alguém mais impaciente que eu lá me ultrapassou pisando um duplo contínuo: a polícia nem ligou… Nessa mesma avenida, tive de parar para deixar passar um carro que vinha de frente, na minha faixa, pisando o duplo contínuo…

Amanhã será certamente tudo isto e muito mais… De facto, os condutores dos autocarros devem ter direito a um bom ordenado: aqui têm uma profissão de risco!

terça-feira, outubro 19

O seminário que vou fazer este semestre, de antropologia, tem como tema geral a diversidade humana e a catequese. O professor é algures da Índia, de perto de Goa, e chama-se De Souza. Apesar disso não sabe nada de português e vou ter que fazer o trabalho em Italiano… Mas voltando à diversidade, é suposto cada aluno escolher um âmbito ou contexto em que esta se faça notar e estudar a questão. Depois desenvolver também uma perspectiva educativa ou catequética.

O que me ocorreu por lá, no momento de escolher um tema para mim, sobre diversidade humana no contexto português, foi levantar a questão da imigração, nomeadamente a nova imigração, com a chegada de milhares de pessoas vindas do leste europeu… e que desafios é que este contexto plural, ou multicultural (e multireligioso…), pode trazer para a forma como se faz catequese.

Por isso, ando agora numa fase de recolha de dados: estatísticas sobre imigração em Portugal; testemunhos de quem possa sentir na pele esta questão da diversidade e a forma como tem lidado com ela; o sentir da Igreja em Portugal; os desafios a que a comunidade cristã tem dado resposta, ou nem por isso; propostas daquilo que poderá ser o acolhimento de outras culturas e expressões religiosas; etc…. Aceito e agradeço todos os contributos (padreze@net.sapo.pt)…

segunda-feira, outubro 18


Fonte Luminosa (L'Aquila) Posted by Hello

L’Aquila é uma simpática cidade a cerca de 100 quilómetros de Roma. Está a cerca de 3000 metros de altitude, metida no meio dos Apeninos, o que dá para ter um ar fresquinho para este tempo. Ruas estreitas, muitas igrejas, palácios e praças. Quanto aos sabores, a doçaria por lá é excelente!!


Praça do Duomo (L'Aquila) Posted by Hello

A distância de Roma é a ideal para sair não muito cedo (depois da Missa das 9.00h ainda é bem a tempo…), dar uma voltinha pela cidade, almoçar, passar em mais algum lugar de interesse e regressar a Roma ao final da tarde.

Com o tempo que falta ainda dá para pôr algumas leituras em dia… Já que não passou a desgraça (=não teve piada nenhuma aquela derrota, a do Benfica e a do União…) na televisão, sempre deu para aproveitar melhor o tempo… Agora ando de volta do desenvolvimento das crianças até aos 2 anos! Sempre a Psicologia do Desenvolvimento…

sábado, outubro 16



Uma noite diferente. No Tetro Argentina, dança contemporânea com Akram Khan. Chamava-se Ma: «uma homenagem feito com todo o corpo ao nosso planeta».

quinta-feira, outubro 14



Um pouco de publicidade hoje… às Jornadas Mundiais da Juventude! Serão em Colónia, na Alemanha. O encontro com o Papa será nos dias 20 e 21 de Agosto, mas o programa é mais extenso… Entretanto, para ale do site oficial, quem quiser ir sabendo como pode participar, sendo de Leiria, pode entrar em contacto com o Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil de Leiria (site renovado que vale a pena visitar… mais uma vez, parabéns P.A.!)
Ainda falta algum tempo, mas da minha parte já estou a pensar inscrever-me…

Além disso, agora no Natal, é o Encontro Europeu de Jovens promovido pela comunidade de Taizè. De 28 de Dezembro de 2004 a 1 de Janeiro de 2005. Muito possivelmente também estarei por Lisboa estes dias, mas também não me inscrevi…

Ficam as ideias, e as ligações… Para quem quiser e puder…

quarta-feira, outubro 13


silêncio da noite Posted by Hello

Para mim, dos momentos mais «marcantes», ou «impressionantes», de Fátima é precisamente o final da noite dos dias 12 com grandes peregrinações, como certamente foi esta noite: o silêncio de uma multidão que enche o recinto enquanto a imagem de Maria regressa à Capelinha... E os rostos que, à luz das velas, revelam histórias de vida que só a fé ilumina...

terça-feira, outubro 12

Já comecei a ler o livro de Psicologia Evolutiva, aquele de 600 páginas. É uma leitura agradável, apesar da letra pequena… Por falar em leituras, às segundas tenho um furo no horário. Hoje levei um livro que me foi oferecido já há algum tempo e que nunca cheguei a ler «de fio a pavio», apesar de já ter consultado algumas páginas. Chama-se Alegria de crer e viver e é uma recolha de conferências sobre os principais pontos da fé cristã feitas por François Varillon, um padre jesuíta francês, falecido em 1978. Por ser uma recolha de conferências, tem um tom coloquial e modo simples de dizer a fé… Deixo apenas uma amostra, com a definição que Varillon faz de alguns dos termos comuns entre nós. Apesar de parecer longo, cada definição é muito breve e vale a pena ler :

Graça santificante: graça quer dizer dom; e santificante quer dizer divinizante. Santo é o nome de Deus no Antigo Testamento (cf. Santo, santo, santo é o Senhor...). Por conseguinte, o que é santificante, no sentido rigoroso da palavra, é o que é divinizante. Todos nós aprendemos que há a graça santificante; esqueceram-se talvez de explicar que se tratava da nossa divinização.

Salvação:
haverá uma palavra mais estafada? Foi um intelectual marxista, Gilbert Mury, quem me ajudou, por ocasião de uma semana dos Intelectuais Católicos, em Paris, a explicitar o meu pensamento sobre a salvação. «Na minha opinião, esta palavra encerra quatro questões: "Quem é salvo? Quem salva? De quê? Para chegar a quê?" Eis a resposta marxista: Quem é salvo? O homem. Quem salva? O proletariado organizado em partido. De quê? Da alienação (injustiças, explorações, etc.) - Para chegar a quê? À sociedade sem classes, à cidade harmoniosa e fraterna». Depois disto, eu dei a resposta cristã: «Quem é salvo? O homem. Quem salva? Jesus Cristo. De quê? Da finitude da criatura (somos seres finitos!), redobrada pelo pecado, alienação muito mais profunda. Para chegar a quê? Não à sociedade sem classes, mas a uma vida eterna divinizada, o que não exclui, por outro lado, o objectivo humano de uma sociedade mais justa e mais fraterna (digamo-lo de passagem, não seremos divinizados, não iremos para o céu — para falar como o antigo catecismo —, se, agora, não trabalharmos tanto quanto pudermos em criar um mundo mais justo, mais fraterno, mais profundamente humano)». Sempre se nos falou de salvação: talvez se tivesse omitido explicar tudo isto.

Filho de Deus:
esta expressão não quer só dizer criatura, mas aquele que vive da mesma vida de Deus. Um pai não dá aos seus fi­lhos só a vida, mas a sua própria vida. Quando afirmamos que somos filhos de Deus, estamos a dizer que Deus nos dá a sua própria Vida, isto é, que Ele nos faz participantes da sua divindade. Quer dizer que nós somos, no sentido rigoroso do termo, divinizados. Podem crer que isto é sério! Neste momento, estou a dizer coisas de grande alcance: que o baptismo nos faça filhos de Deus no sentido profundo, não é de modo algum coisa de pouca importância!

Vida sobrenatural:
fazei um inquérito nos vossos ambientes — paróquias, escolas, liceus: que significa esta expressão? Para uns, uma aparição da Virgem Maria em Lourdes é um fenómeno sobrenatural. Outros dirão que o sobrenatural é o que não se pode explicar na natureza: um disco voador é um fenómeno sobrenatural. Quantos cristãos sabem hoje o que esta palavra significa, de modo mais exacto: a vocação do homem a partilhar da própria vida de Deus, a ser divinizado?

Se as palavras estão gastas, degradadas, não deixemos perder a realidade que foi ensinada, porque se trata, de facto, do essencial.

domingo, outubro 10


Ponte das Torres (Spoleto) Posted by Hello

Apesar da «posta» anterior, (e para o «Migo» não se ficar já a rir de mim, por causa do que me espera este semestre) hoje, por ser Domingo, fui até Spoleto. Já tinha estado por lá uma vez. Tinha chegado tarde e estava tudo fechado. Hoje cheguei cedinho. Mas, depois de visitar a Catedral e a Ponte das Torres, já não deu para andar pela cidade: a chuva tirou o apetite de andar, e o almoço aumentou a preguiça… Resultado: ainda ficaram mais algumas coisas para visitar. Assim há um sempre um bom pretexto para voltar àquela simpática cidade da Umbria…


Catedral de Spoleto Posted by Hello

Além das vistas, também uma referência portuguesa por aqueles lados: foi na Catedral de Spoleto que o nosso Santo António (que eles dizem sempre ser de Pádua…) foi canonizado a 30 de Maio de 1232. E são de Santo António estas duas pequenas frases que aqui deixo:

A paciência é o baluarte da alma, ela a fortifica e defende de toda perturbação.

Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa.

sábado, outubro 9

Como tenho andado entretido a contar a viagem de vinda, até pode parecer que a minha vida é só passeio… A verdade é que já comecei as aulas. Embora tenha acabado hoje a primeira semana de aulas, já há muito que fazer. Afinal é na primeira aula que a maioria dos professores marca os trabalhos do semestre. Esta semana pus-me a fazer um pequeno trabalho (também não podia começar logo com os grandes… estas é uma fase de readaptação…) para a cadeira de Cultura e evangelização. Tenho de pensar em meter algumas coisas em dia logo de princípio que não vai ser fácil dar a volta a tudo. Só para a cadeira de Psicologia evolutiva vou ter que apresentar um livro com um pouco mais de 600 páginas, além de dois trabalhos escritos e o exame final com 2 manuais de umas 300 páginas cada…

E depois ainda tenho Pedagogia geral (também mete 10 pequenos trabalhos escritos e um livro de 300 páginas…), Mistério de Deus na pastoral e na catequese (mais um trabalho escrito), e 3 cadeiras que ainda não sei se há algum trabalho escrito ou não: História da catequese contemporânea, Narração na pastoral e na catequese, Animação e aconselhamento em pastoral juvenil e catequese. E finalmente uma cadeira em que só tem teste a meio e exame final: Educação moral dos jovens. Além disso um seminário: Antropologia e catequese, este é necessariamente com um trabalho escrito…

Resultado: além de me parecer que é desta que vou aprender a escrever em italiano, tenho 8 cadeiras e 1 seminário este semestre… Vai ser a doer! E, mesmo assim, ainda quero arranjar tempo para uns passeios. Ou melhor, vou mesmo ter que arranjar tempo para isso, senão devo andar meio louco por alturas do Carnaval.

Esta semana foi para me ir apercebendo da quantidade de trabalho que me espera, para me começar a habituar a estar sentado, e para me começar a habituar a ler… Mas meteram-se umas saídas pelo meio, e leituras ainda tem sido algum tempo com o Código Da Vince, que ainda não acabei mas já não falta muito. Aos poucos vai voltando o ritmo normal de aulas e estudo.

quinta-feira, outubro 7

É verdade que deixei Veneza com vontade de voltar... A pouca distância fica a cidade de Pádua. Santo António, que reclamamos como de Lisboa, tem lá o seu túmulo e é conhecido mais comummente por de Pádua. O Santuário é um verdadeiro lugar de peregrinação e romaria, com pessoas que constantemente passam pelo túmulo do Santo para fazer a sua oração e deixar as «marcas» dos seus pedidos ou agradecimentos. Fizemos apenas uma breve paragem, que o destino era chegar a Florença e depois Roma…


velas junto à basílica de Santo António (Pádua) Posted by Hello

Florença é uma daquelas cidades a que vale sempre a pena voltar. O Duomo e o Baptistério, o Palazzo Vecchio e a Piazza della Signoria, a Igreja de Santa Cruz, il Ponte Vecchio, o edifício dos Uffizi, as ruas com os palácios e as loggie, aquele ambiente único… Deu para (re)visitar algumas das principais atracções de Florença, embora tivessem ficado a faltar muitas coisas importantes. Mas assim fica espaço para o Leonel querer voltar… Terminámos a visita com a vista sobre a cidade no Piazzale Michelangelo. E daí viagem directa para Roma.


nós lá em cima, no Duomo (Florença) Posted by Hello

Com um dia para estar em Roma são tantas as opções que não sabia bem o que propor… Acabei por escolher um espaço nos arredores para a manhã e o centro de Roma para a noite. Como já conhecíamos ambos os principais espaços na cidade, a manhã foi mesmo para voltar à Roma antiga, fora de Roma: Óstia Antiga. A antiga cidade portuária de Roma, agora um espaço arqueológico, que dá para ficar com uma ideia muita boa daquilo que seria uma cidade romana.


o Leonel a experimentar a viabilidade do WC de outros tempos (Óstia Antiga) Posted by Hello

A tarde foi mesmo par (re)visitar, no centro, algumas coisas que passam despercebidas a turistas que estão pouco tempo em Roma e que se têm de ocupar a ver o mais importante. No entanto, começamos mesmo por voltar a São Pedro. Depois o espaço para os sabores, e aqueles que são os melhores gelados e cafés da cidade. Pelo meio algumas igrejas como a de São Luís dos Franceses, Santo Agostinho, Santo António dos Portugueses, a igreja de Jesus e de Santo Inácio, Santa Maria sopra Minerva e del Popolo, com Caravaggio’s e Bernini’s pelo meio… Claro que não podia falhar a praça Navona e do Panteão, a praça de Espanha e a fonte de Trevi. Depois do jantar por Trasteveri ainda uma vista de olhos no Foro Imperial com o Coliseu ao fundo, para acabar no campo de Fiori a beber uma cervejinha para acabar o tempo de férias.


o Leonel a ver o lugar onde poderá ter de falar... (São Pedro, Roma) Posted by Hello

E pronto. No outro dia foi só levar o Leonel ao aeroporto e recomeçar a vida de estudante em Roma!

quarta-feira, outubro 6

Depois da Espanha, França. Apenas uma passagem. Não deu para parar muito que o destino era outro e o tempo tornava-se curto… Ao chegar a Aix en Provence metemos para cima, em direcção a Turim, passando pelos Alpes. E valeu a pena!


vista dos Alpes Posted by Hello

Ao cair da tarde entrámos em território Italiano. Um pouco antes de Milão parámos para dormir. No outro dia, pela manhã, partimos em direcção a Veneza. De mapa na mão, vimos que estávamos a chegar a Verona. Já agora, porque não?! Um saltinho até à terra do Romeu e da Julieta. Uma cidadezinha simpática, cheia de coisas interessantes para visitar. Tanto que é conhecida como a «pequena Roma». É claro que a casa da Julieta é a maior atracção, culpa do Shakespear! E por lá dominam as paredes cheias de pastilhas elásticas, que servem de cola às mensagens de amor que por lá são deixadas.


pastilhas na casa da Julieta (Verona) Posted by Hello

Pé na tábua de novo! Destino: Veneza!

Como já era um pouco tarde, lá nos enfiámos por aquelas ruas labirínticas, entre canais e pontes, em direcção a São Marcos para chegar a tempo de visitar a igreja. Da outra vez que tinha estado por Veneza, há alguns anos, quando fiz um interrail, não tínhamos visto a igreja de São Marcos porque estava em obras… só podíamos espreitar. Desta vez não a queria perder… Claro que… já estava fechada quando chegámos à Praça! Azar… O Palácio Ducal estava ainda aberto, e também ainda não tinha visitado. Lá fomos, e é impressionante! Valeu a pena. Depois correr as ruas de Veneza, visitar o que ainda dava para visitar, passar mais umas quantas vezes pela praça de São Marcos e pela ponte do Rialto.


canal em Veneza Posted by Hello

Mas como arranjámos onde ficar em Veneza por pouco dinheiro (enfim, as condições não seriam das melhores, mas deu para dormir e tomar banho…), conseguimos voltar pela manhã para espreitar então, e desta vez a sério, a Basílica de São Marcos em Veneza. Claro que passámos mais uma vez um monte de canais e pontes, e ruas estreitas, numa cidade ideal para jogar às escondidas! (continua)

segunda-feira, outubro 4


vista da Sagrada Família (Barcelona) Posted by Hello

3550 quilómetros depois, cá estou de novo na «Cidade Eterna». Saí de Monte Redondo está agora a fazer uma semana certinha: saí depois do jantar do Domingo 26. Viagem durante a noite para chegar a Barcelona ainda a tempo de almoçar e dar uma volta pela cidade de Gaudi: Pedrera, Guell, Sagrada Família. Uma arquitectura algo estranha, mas engraçada de ver e tentar perceber…


vista de Barcelona do parque Guell Posted by Hello

Depois de dormir em Tarragona, viagem directa até Itália. Passagem por Figueras, mesmo a chegar à fronteira de França, para deixar as companheiras de viagem na terra de Dali. Como o caminho era longo, não fiquei para visitar o museu, e segui viagem com o Leonel… (continua)