sexta-feira, abril 28

Há alturas em que se tem uma sensação de aperto quando se olha para a agenda…

Mas hoje já fui falar com o orientador, trazer de volta todos os capítulos da tese, e falar sobre algumas indicações para a introdução e conclusão. Entretanto tenho andado ocupado com os outros trabalhos que foram ficando por fazer, mas isto de escrever em italiano torna-se ainda um pouco moroso…

Mas amanhã é um novo dia!

quinta-feira, abril 27

Como falei de um «intervalo» aqui há uns dias e, de facto, não falei ainda da parte final da passagem por Taizé nesta Páscoa, apenas uma pequena referência à viagem de regresso.

O adeus...


Depois da partida do grupo de Leiria, deixou-se de ouvir português por lá… é que na mesma altura, partiram os cerca de 500 portugueses que por lá se encontravam. Taizé começou a encher-se de sons do francês e do alemão. Eu fiquei nessa noite de Páscoa. Mais «estrangeiro»…

Vista dos Alpes


Depois de uma noite mais descansada, o voltar à igreja pela manhã para um último momento comunitário antes do pequeno-almoço e partida de regresso a Roma. Pelo caminho, a decisão de desviar das estradas principais para passar um pouco mais no interior dos Alpes franceses. Só que o descuido em reparar nas indicações, valeu ir dar a uma estrada sem saída, interrompida pela neve!

A estrada transformada em pista de sky...


Mas valeu o passeio na mesma! E mesmo que um pouco mais tarde, chegámos a Roma (mais ou menos) no dia previsto…

terça-feira, abril 25

Um texto recorrente neste dia 25 de Abril… Ao completar 7 anos de padre, a mesma sensação de outros anos: que tendo tanto para agradecer, ainda há tanto para crescer para se ser assim…

O texto é de um auto anónimo medieval…

Um padre deve ser simultaneamente pequeno e grande,
nobre de espírito, como que de sangue real,
simples e natural, como de origem camponesa...

Herói na conquista de si mesmo,
um homem que lutou com Deus,
uma fonte de santificação,
um pecador a quem Deus perdoou...

Senhor dos seus desejos,
servo dos tímidos e dos fracos,
que não se ajoelha diante dos poderosos,
mas que se curva diante dos pobres!

Discípulo do seu Senhor,
chefe do seu rebanho,
um mendigo com as mãos amplamente abertas,
portador de numerosos dons...

Um homem no campo de batalha,
uma mãe para confortar os doentes,
com a sabedoria da idade e a confiança de uma criança,
voltado para o alto,
mas com os pés bem assentes no chão...

Feito para a alegria,
mas perito no sofrimento,
afastado de toda a inveja,
de vistas largas, largas...

Que fala com franqueza,
um amigo da paz,
inimigo da preguiça,
fiel para sempre...

Tão diferente de mim!

segunda-feira, abril 24

Vou fazer mais um intervalo no que tenho estado a falar… É que esta semana, para além de ter avançado com a tese, consegui ir tirando uns bocaditos, sobretudo as noites, depois do jantar, para ir dar uns passeios: mostrar um pouco de Roma depois do pôr-do-sol à irmã Helena (amiga da universidade e companheira de viagem até Taizé) e aos familiares dela que por cá estão de visita estes dias.

E hoje, como é Domingo, a tarde foi mesmo para relaxar da cidade (passados alguns dias já não se pode mais com igrejas, museus, ruínas e todos os outros monumentos que por cá há…) e visitar um pouco do «campo» a poucos quilómetros: é sempre agradável voltar à paisagem de verde e de lagos dos «casteli romani», sobretudo quando o tempo começa a aquecer!

Na viagem para a zona de Albano, passámos junto a Tor Vergata, onde estive na noite de vigília das Jornadas Mundiais da Juventude no ano 2000. Muito longe de alguma vez pensar em vir para cá, e ainda mais longe de saber alguma coisa de italiano… mas lembro-me bem do Papa João Paulo II nos ter falado, nessa noite, dos «laboratórios da fé» precisamente a partir do texto de São Tomé, que foi lido neste Domingo.

A intuição do Papa serviu de princípio a uma grande reflexão que hoje se traduz num projecto em muitos lugares: procurar criar espaços onde seja possível «experimentar» a fé… Como Tomé, penso que um pouco todos nós, que vivemos a fé sempre como uma busca, com «99% de dúvida e 1% de esperança» (de que falava o Shusaku Endo, um autor cristão japonês, ao definir a fé), precisamos destes «lugares» onde o inacessível se torne «palpável», onde se «experimenta» dizer aquilo para o qual sempre falham as palavras, onde se entra numa relação que se pode «medir» com essa medida que é feita de paz e alegria, como fala o evangelho de hoje, onde de vive numa comunidade que torna real aquilo que é a utopia cristã…

As dúvidas, como as de Tomé, não são só legítimas, como o lugar da busca e caminho para o encontro. O que sugere o texto, é que é na comunidade reunida que se pode ver, tocar, sentir e ouvir Cristo Ressuscitado… Sem dúvida um desafio: para as comunidades, para o serem de facto; para cada um, para ousar estar presente onde é possível o encontro…

Caravaggio, São Tomé

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.


(Jo 20, 19-31)

sábado, abril 22

A notícia do dia já toda a gente a sabe: Leiria-Fátima tem nomeado o sucessor do D. Serafim. D. António Marto entrará na diocese a 25 de Junho.

A notícia oficial, no site do Vaticano, pode encontrar-se aqui.
Para ler em português, e saber um pouco mais sobre o nosso próximo bispo, pode-se clicar aqui.
Para ler a mensagem que ele dirigiu à diocese e diocesanos de Leiria-Fátima, ver aqui.

Para o trabalho que, em princípio, me espera sei à partida da sua preocupação com a catequese, e de uma forma especial com a catequese com os adultos, que o levou a publicar, com D. Manuel Pelino, um catecismo em dois volumes: Esta é a nossa fé, e Caminho para a vida.

Outra novidade deste dia: acabei de terminar a primeira versão do 4º e último capítulo da tese. Imprimi, e vou esperar por Segunda-feira para o entregar ao professor. Entretanto, enquanto espero o que ele tiver para me sugerir para revisão do trabalho, há que começar a pensar na conclusão e introdução, para além das coisas mais práticas como a bibliografia e índice. Se tudo correr bem, estará tudo pronto dentro dos prazos… O que já justifica umas férias sem pisar Portugal…

Além disso, agora já estou mais «disponível» mentalmente para pensar nos outros trabalhos todos que entretanto foram ficando para trás…

Continuando em Taizé…


Este ano, o cântico «Cantarei ao Senhor» era o que mais se ouvia durante a Semana Santa, devido à presença de várias centenas de jovens portugueses, alguns deles vindos dos Açores. Com eles, havia jovens franceses, italianos, espanhóis, ingleses, alemães, polacos, escandinavos, sul-africanos... alguns dias antes tinha chegado um grupo da Índia, que ficará três meses em Taizé, e um jovem do Brasil, que foi o primeiro a chegar da América Latina.


Os tempos de reflexão, introduzidos com uma meditação bíblica feita por um irmão, eram centrados na «Carta por acabar» do irmão Roger, na «Boa Nova» (para os grupos de jovens com 15-16 anos), no tema «Deus vem até nós» ou «O mistério pascal, coração da nossa fé». Todos se reuniam três vezes por dia para as orações comunitárias, quinta-feira à noite para a Eucaristia (com lava-pés) e sexta-feira à noite para a oração à volta da cruz. Sábado à noite, durante a oração da noite, um irmão húngaro comprometeu-se para toda a vida na comunidade.


Depois da oração da noite de sábado, o irmão Alois dizia: «O nosso irmão Andras acaba de pronunciar o sim a Deus para toda a vida, na nossa comunidade. O seu sim estimula-nos. Pois todos nós, para seguir Cristo, precisamos de ser estimulados por outras pessoas, na comunhão da Igreja... Amanhã de manhã, o Evangelho que vamos ler fala-nos da primeira pessoa que acreditou que o amor de Deus é mais forte que o ódio e que a morte. É uma mulher, Maria Madalena. Ela chora junto do túmulo de Jesus. Jesus diz-lhe uma palavra que vai mudar tudo, chama-a pelo seu nome: «Maria!»...


Cristo também nos chama a nós pelo nosso próprio nome e diz-nos: «Vai! Transmite o meu amor através da tua vida.» A coragem de Maria Madalena estimula-nos. Uma mulher sozinha ousou ir ter com os discípulos para lhes dizer o inacreditável: «Cristo ressuscitou!»


Domingo de manhã «Lumen Christi»: A celebração pascal transbordava de alegria quando todos se davam a saudação pascal: Cristo ressuscitou! Le Christ est ressuscité! Kristus vstal z mrtvých! Cristo ha Resucitado! Christ is Risen! Kristus Sudah Bangit! Christus ist auferstanden! Simultaneamente os sinos tocavam, ecoando em toda a colina. Mais de quatro mil pessoas tinham-se inscrito antecipadamente para participar nos encontros e várias centenas de outras pessoas, juntamente com muitas habitantes da região, juntaram-se-lhes para a celebração de domingo de manhã.


Na semana de Páscoa, excepcionalmente, os encontros começam segunda-feira e a equipa do acolhimento tem que se organizar muito bem para acolher as quase cinco mil pessoas que se inscreveram.



Texto tirado daqui. As fotos são minhas...

sexta-feira, abril 21

Igreja de Taizé


Taizé é sempre um lugar especial… Um espaço em que o tempo é gerido entre o encontro connosco, com Deus e com os outros.

Para mim foi uma oportunidade para deixar um pouco as preocupações da vida de estudante e poder acompanhar quem por lá se encontra, especialmente os jovens de Leiria. Mas também se vão encontrando muitos outros, e alguns em momentos tão especiais como o da celebração da reconciliação naquelas longas noites na igreja… Entre o português, o italiano e o inglês, lá se vai procurando ajudar ao fundamental deste lugar, numa semana tão especial como esta: o encontro verdadeiro com Deus.

O dia começa cedo. A celebração da missa é pelas 7.30h, a que se segue a oração da manhã, pelas 8.30h. Depois do pequeno-almoço, é o tempo a introdução bíblica e dos encontros de reflexão e partilha em grupo. A oração das 12.30h antecede o almoço, a que, para mim, se seguia normalmente um tempo de algum descanso (enfim, ambém é preciso dormir qualquer coisa...). A meio da tarde, quando terminavam os trabalhos, ou se aproveitava para conversar mais longamente com alguém, ou participava num dos vários ateliers disponíveis.

Depois do jantar a oração da noite, pelas 20.30h. E depois o tempo das confissões que poderiam ir até às 2 ou 3h da manhã…

Poderá parecer estranho fazer a minha única semana de férias com este ritmo. Mas a verdade é que se vem mais «reconfortado» para continuar o trabalho…

quinta-feira, abril 20


Lyon: a cidade e o rio


Depois de umas voltas nocturnas por Lyon à procura da casa da Liliana, lá encontrámos a rua certa com a ajuda de uns imigrantes portugueses com quem começamos por arranhar no francês…

Depois de uma noite agradavelmente passada na conversa, a manhã de Domingo foi para visitar um pouco da cidade. Apesar da chuva, ainda deu para apreciar um pouco do colorido da cidade sobre o rio, e a parte antiga, la Vieux-Lyon, que é património mundial da humanidade.

Traboule na Vieux-Lyon


Típicos são os «traboule», pequenos corredores que dão a pátios interiores e saídas para outras ruas, com entradas disfarçadas para quem não conhece os cantos à cidade, e que teriam também a função de servir de esconderijo e fuga para os locais.

Depois do almoço, as despedidas, e a viagem de pouco mais de uma hora para chegar a Taizè.


quarta-feira, abril 19

Um mail que recebi hoje pela manhã e que não podia deixar de divulgar. Eu não vou poder estar, mas deixo à mesma o convite para quem quiser passar agradavelmente a noite da próxima sexta-feira, entre a música da Mafalda Veiga e a certeza de ser possível dar um pouco de nós para ajudar mesmo quem prece tão distante…


Bom dia amigos.
Venho recordar que o espectáculo com a Mafalda Veiga é já esta sexta-feira, 21 de Abril, às 21:30 h., no Centro Pastoral, em Fátima.
Recordo que se trata de um espectáculo de solidariedade para apoio à geminação [da diocese de Leiria-Fátima] com a diocese de Novo Redondo, Angola.
O preço dos bilhetes é de 10,00€.
A sala é grande, mas o nosso desejo de a esgotar ainda é maior.
Não deixem de ir e convidar os vossos amigos.
Cumprimentos do
P. Vítor Mira

terça-feira, abril 18



La Primaziale (Piazza del Duomo), Pisa
baptistério, catedral e a torre sineira

Depois de mais de uma semana por fora, estou agora de volta a Roma. A ideia é tentar acabar a tese durante este resto de semana de féria, mas hoje, entre descansar da viagem, arrumações e voltar a situar-me, não deu para muito!

Torre de Pisa

A viagem começou no sábado dia 8. Saímos de Roma já um bocado tarde, o que deu para chegar a Pisa a hora de almoço. Aproveitámos para fazer uma paragem pela praça onde se encontra a famosa torre inclinada.

Interior da catedral de Pisa


O complexo é todo ele monumental: baptistério, catedral e torre sineira (a torre de Pisa), bem cuidados num campo relvado, valem bem a pena uma visita. Para entrar optámos pela catedral, que para além de ser bem mais caro subir à torre, tínhamos de esperar a nossa vez e a viagem ainda agora estava no princípio…


sábado, abril 8


Roma, Assis, Florença, Roma. Esta semana foi algo cansativa mas muito boa. Claro que a tese ficou parada, e vai continuar durante a próxima semana: fazer as férias todas antes da Páscoa e depois volto a pegar no trabalho.

Para a semana será para ir até Taizè. Vou daqui e volto na segunda depois da Páscoa. Por isso, esta semana este espaço vai estar também de féria.

Esta é uma semana «grande»: não por ser maior em duração, mas porque celebramos a grandeza de um Deus que se dá totalmente, e na dádiva se torna fonte de Vida. O grande Mistério Pascal é este convite a entrarmos dentro desta lógica do Amor Divino… A todos os que possam passar por aqui, desejo uma boa semana, um tempo forte, oportuno para nos revermos à luz da morte e ressurreição. E que o Deus da Vida possa encontrar cada vez mais espaço em nós.

quarta-feira, abril 5

Esta semana tenho visitas por cá: irmão, cunhada e sobrinhos. Programa cheio, a que se junta ainda algumas aulas desta última semana antes das férias da Páscoa. Por isso, tem sido algo complicado ir deixando alguma coisa por aqui…

Agradeço a todos os que foram mostrando a sua presença quando falei da morte do Hugo… Mas, porque quero conservar o comentário da minha irmã (os comentários apagam-se automaticamente passado algum tempo…), meto-o aqui. Cá longe fui procurando dizer-lhe esse mesmo «até logo», nessa certeza de que, se a magnífica fragilidade que nos caracteriza, nos confunde tantas vezes, é também o lugar onde podemos fazer «valer a pena» cada momento que vivemos com um sabor de eternidade… e sinto que a dele, apesar de breve, teve esse sabor!

E tens razão, Lena, às vezes, nestes momentos, atiramos para Deus muitas responsabilidades (ou culpas), quase como se quiséssemos ser apenas fantoches nas suas mãos, com que Ele se diverte a dar e tirar a vida, como a dar ou tirar saúde ou fortuna, sucesso ou poder… O mistério da liberdade humana é sempre um desafio a encontrarmo-nos a nós próprios como dizias: «magníficos e frágeis»…

Tocámos canções que seriam de festa e alegria, por terem palavras que descrevem o que sentimos pelo Hugo, o que lhe queríamos dizer em tom de despedida. Segurei-me para não chorar... não se pode cantar com um nó na garganta..! Assim nos despedimos... dissemos "até logo Huguito, logo te havemos de encontrar"... e espero que ele tenha gostado!
Por aqui, nos seus espaços habituais, é difícil não olhar e dizer "Bom dia", no gesto quotidiano onde nos cruzávamos...
Fica a saudade e a certeza de uma vida que valeu a pena... e a tristeza de um fim prematuro (não necessário, não um desígnio de Deus de fazê-la terminar - como ouço em tantos discursos neste dias - mas num desígnio de Deus de nos deixar fazer o nosso próprio caminho, que se cruza com milhões de acasos dos caminhos dos outros... e que nos fez assim: magníficos e frágeis).

(Lena)


sábado, abril 1

Atendo o telefone e ouço a voz conhecida da minha mãe. Está destorcida pelas lágrimas… Sento-me e espero um nome… Aquele segundo de silêncio é arrepiante.

Ouço o nome. Hugo. Um acidente. Sem mais pormenores. Não são precisos, ficam para depois. Era mais novo que eu alguns anos, mas um daqueles primos que acabam por estar sempre perto. Trabalhava ali, na carpintaria ligada à loja de móveis da minha mãe. Por isso, foi companhia de trabalho durante os tempos de férias, e agora era visita certa sempre que ia a casa.

O mistério da vida e da morte… Lidamos com ele todos os dias, mas é sempre novo quando nos toca de perto… Guarda-se silêncio. Na falta de palavras manda-se um abraço de longe. E reúnem-se as forças para o confiar mas mãos de quem, vencendo a morte, é o Senhor da Vida…